quarta-feira, 11 de junho de 2008

A comunicação entre as pessoas às vezes me chama a atenção. Por que tudo é exatamente como é? Por que não é de outra forma? Tem tudo que ser do jeito que é? Estou disposto a alterar o rumo das coisas. Acompanhem comigo:


Situação número 1: Telefone toca. Atende-se:

- Alô?!

· Por que raios “Alô?!” ? Quem foi o cretino, nesta vida, que ao ver um telefone tocando pela primeira vez, atendeu-o e, de forma tão cretina quanto ele, disse para todos ouvirem: “Alô” ? A-LÔ. Que coisa horrível! Se bem que tem gente que atende com “oi”, “diga”, “fala” e outras formas, mas garanto que 90%, inclusive o (a) boboca que está lendo isso aqui atenderá a próxima ligação da seguinte forma: “Alô?”. Pior que eu não sei outra forma melhor de se atender. Mas garanto que o convencionalismo do “Alô” não me pegará. “Batatinhas com mostarda”. Pronto. Vai ser assim agora. Podem me ligar. Atenderei da seguinte maneira: “Batatinhas com mostarda” e, quando eu disser isso, pode falar o assunto. Danado de “alô”..


Situação número 2: Alguém liga para uma pessoa e pergunta da seguinte maneira:

- Alô? (Esse Alô é foda), Quem tá falando?

Essa galera só pode estar tirando onda. Poxa, quem está falando é você, cara! Quem está do outro lado, por enquanto, está apenas ouvindo. Né não?


Situação número 3: Seu celular tem uma chamada não atendida. Você retorna a ligação.

- Alô (ai, ai...), você ligou pra mim?

Pessoal, prometam pra mim. Se vocês já fizeram isso, por favor não perguntem mais. A pessoa ligou, pode acreditar. Pode ser que tenha ligado por engano, mas ligou. Celulares não programam números fantasmas. Celulares não ligam sozinhos para outros celulares. Se um número apareceu no seu aparelho, é por que alguém deste número ligou.


Situação número 4: Diálogo comum. Marcos liga para o Paulo.

- Alô (kkkkk) – atende o Paulo.
- Gostaria de Falar com o Paulo – pede o Marcos.
- É ele quem está falando – Responde o Paulo. ­

Pára. Vejam bem. É ELE quem está falando. ELE. Na conversa, além de Paulo e Marcos, agora tem ELE. Incrivelmente dois números de telefones estão conectados, mas três pessoas estão falando: Paulo, Marcos e ELE. Quem é ELE? Deveria ser o Paulo, que, no caso, seria “EU”, mas, para atrapalhar tudo, disse que era “ELE”. E agora nem eu mais sei se Quem é quem nessa história. Nem quem é ELE.
Vamo facilitar, né, galera?

Um comentário:

Brenda Camilli disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... batatinhas com mostarda?

Muito boa (de tão RUIM) a situação número 2. kkkkkkkkkkkkkkk O pior é que pessoa X faz isso, pessoa Y dá um corte e pessoa X nem se toca... ¬¬

Adooorei todo o post, deu até vontade de tagarelar sobre o assunto, mas... deixa para lá! kkkkkkkkkkkkk
Beijo!