sexta-feira, 25 de julho de 2008

Cuidado com as presepadas..

Quem fizer presepada a partir de agora vai ser manchete nacional.

Explico.

A partir de setembro, www.cadeosgaletinhos.blogspot.com terá um link exclusivo no www.kibeloco.com.br , o melhor site de humor do país.

Convite de Antônio tabet, proprietário do site, que confidenciou estar incrédulo com tanta insanidade aqui relatada.

Em setembro será assim. Presepeou, o Brasil vai saber!

Sem mais.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

No circo, cada artista tem a sua virtude. O mágico é um ilusionista nato. Através de seus dotes, a realidade parece não existir e a fantasia salta aos olhos. O palhaço é a alegria em pessoa. Os motoqueiros do globo da morte representam a coragem. O malabarista, por sua vez, simboliza a habilidade. Não há, no mundo circense, ninguém mais habilidoso que os malabaristas. Pinos de boliches, bolas, laranjas, nada escapa de ser arremessado alternadamente para o alto por esses profissionais que possuem uma habilidade incomum.
Quantos malabaristas vocês conhecem? Eu, particularmente, não conheço nenhum. E nem o jovem, meu amigo, personagem da história de hoje, conhece. Aliás, a partir deste dia, acho que ele não quer mais conhecer nenhum. Contar-lhes-ei o porquê.

SÁBADO, 19 DE JULHO DE 2008.

Essa é atual, como podem ver na data acima.

O “forró da lua” é uma festa tradicional da cidade de São José de Mipibu. Com a proposta de tocar forró pé-de-serra em todos os sábados de Lua Cheia, o evento caiu no agrado popular e reúne jovens e adultos num ambiente rústico iluminado por lamparinas. Super agradável.
E meu amigo costuma ir a todos. Pretendia, inclusive, ir ao deste sábado que se passou, dia 19 de Julho de 2008. Pretendia. Eu falei pretendia.
Mas não foi. E a culpa é do Circo “Grokus”.
O Circo “Grokus”, genuinamente potiguar, se apresenta com freqüência na região metropolitana de Natal. Em natal, sua sede fica ao lado do Centro de Treinamento do Planalto, próximo de cidade satélite.
Nesse fatídico dia, o Circo iria se apresentar em São José de Mipibu com sessões a partir das 19:00. Coincidentemente, o mesmo horário em que começa o “Forró da Lua”.
Modesto que é, o circo não dispõe de transporte próprio para seus artistas, que se deslocam à própria sorte. O palhaço do circo, por exemplo, sempre vai de carona. Alguns outros integrantes vão de carro, outros de ônibus e por aí vai.
No caminho entre Natal e São José de Mipibu necessariamente a pessoa precisa passar pelo Posto da Polícia Rodoviária Federal localizada após a cidade de Parnamirim. E neste dia, os “federais” que estavam em greve, haviam voltado ao trabalho e montaram operações especiais em todo o Estado do Rio Grande do Norte, inclusive lá.
Quem passasse por lá muito provavelmente seria parado. E três motoristas foram abordados. Com dois deles, estava tudo regular. Um deles é meu amigo (mas não o jovem personagem). É outro. Foi ele quem me relatou a história. Ou seja: três foram abordados, mas dois estavam regulares. Quem estava irregular? Adivinhem? O malabarista do Circo “Grokus”, que, apressado para sua apresentação, esqueceu a carteira de habilitação em casa.
Travou-se o seguinte diálogo:

- Bom dia, senhor, carteira de habilitação e documento do carro por favor – Pediu o diligente Policial Rodoviário Federal.
- Meu senhor – explicou o malabarista – vou lhe pedir mil desculpas. Eu estou com o documento do carro aqui, mas, infelizmente, não vou lhe poder apresentar agora minha carteira de habilitação. Eu a esqueci em casa, pois saí muito apressado para o meu trabalho.
- Trabalhar agora, meu amigo? – Estranhou o Policial – São sete horas da noite de um sábado rapaz! Você ta me enrolando? O Senhor trabalha em que? Posso saber?
- Amigo, eu sou malabarista do Circo “Grokus” – Disse o malabarista.
Gargalhada geral entre os policiais.
- Eu não estou acreditando nisso não – disse o agora bravo policial – ALMEIDA, traz o bafômetro aqui que tem um cara dizendo que é malabarista, mas eu acho que na verdade é um PALHAÇO.
Lá vem o policial ALMEIDA com o bafômetro na mão.
- Ta vendo isso aqui, meu chapa? – disse o Federal apontando para o bafômetro – Se eu mandar você assoprar isso aqui, eu vou acabar com sua graça agora mesmo de dizer que é malabarista e você vai sair daqui PRESO, por que tenho certeza que você é um bêbado querendo fazer graça.
- Posso provar – defendeu-se o malabarista
- Provar?? – continuou o policial – pois agora eu quero ver! Se você conseguir fazer malabarismo aqui com esses objetos, eu acreditarei em você e deixarei você ir embora daqui.
- Ok – Concordou o artista.
E começou. O policial primeiro deu três livros ao malabarista. E ele conseguiu fazer. Deu-se mais três laranjas. E o malabarista, sem dificuldades, conseguia manusear os três livros e as três laranjas. Deu-se mais uma melancia a ele e ele contnuava sem problemas. De repente, ele estava no posto policial fazendo malabarismos com nada menos que três livros, sete laranjas, duas melancias e oito maçãs. Um verdadeiro espetáculo.
Formou-se um verdadeiro congestionamento na BR 101. Dentro de um desses carros estava o jovem, personagem de hoje, com um amigo. Ambos bêbados indo em direção ao “Forró da Lua”. Irritados com o trânsito lento e já próximos do posto da Policia Rodoviária Federal, meu amigo abriu a porta do carro e desceu pra ver o que estava acontecendo.
Ao descer, deparou-se com a seguinte cena: Um carro parado com a porta aberta e um homem jogando para o alto três livros, sete laranjas, duas melancias e oito maçãs, sendo observado por dois policiais (um deles com o Bafômetro na mão) e mais umas três pessoas olhando e os carros congestionados aguardando passar pelo Posto da PRF.
Assustado com a cena, o jovem, já cheio de cerveja na cabeça, correu para dentro carro, bateu a porta e disse para o amigo do lado:
- MEU AMIGO, VAMO SIMBORA DESSA PORRA AGORA MESMO, QUE ESSA FISCALIZAÇÃO DA LEI SECA TÁ UM ABSURDO MEU AMIGO! EU NÃO VOU PASSAR NEM NO BAFÔMETRO, IMAGINE EM MALABARISMO!
Deram marcha a ré e voltaram para casa, para NUNCA mais dirigirem bêbados.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Qual é o seu?

Apelido é coisa séria. Há apelidos que pegam, apelidos que não pegam. Apelidos maldosos e carinhosos. Há alcunhas de todo o tipo e para todos os gostos. E desgostos. Afinal, nem todo mundo gosta de ser apelidado, sobretudo quando a lembrança é depreciativa à sua conduta social. Tenho um amigo, por exemplo, que tem o apelido de Michael Phelps. Pra quem não sabe, Phelps é um gigante da natação mundial, o maior de todos os tempos. Nadar é com ele mesmo. A razão do apelido, na verdade, deveu-se (aliás devia-se, pois hoje o rapaz é comprometido) em razão da, digamos, falta de sorte deste jovem com as garotas. Então, quando o amigo ia às festas via todos os companheiros namorando e ele NADA. Nadou, é Michael Phelps. Pegou. O apelido, claro. Ele, não.
Mas a questão é a seguinte: se te apelidarem e você não gostar, camarada, disfarce. Minta que gostou, ou até mesmo ignore. Se demonstrar antipatia e se sentir incomodado, você terá dado a senha para que a turma se divirta. E seu apelido vai pegar, pode ter certeza.
Aconteceu com o jovem, que é o personagem do caso de hoje.
Apelidaram-no de “Caipirinha”. Não sei a razão, confesso. Mas de uma hora para outra, ele não podia passar na rua que um dizia: “Bora Caipirinha!!”. E o apelido pegou por que o amigo, que tem fama de pavio curto, começou a não gostar da alcunha que lhe deram. E como ele ficava ´futricas’ cada vez mais que chamavam o apelido, a coisa pegou de verdade. Seu nome passou a ser “Capirinha”. A contra-gosto.
Mas ele queria acabar com aquilo. Mas, o que fazer? Não podia matar as pessoas, nem tampouco convencê-las a não mais chamarem do famigerado “Caipirinha”. Optou pelas vias legais. Estava decidido a encerrar com o apelido que tanto o incomodava. Foi ao Juizado Especial com uma ação. O juiz deferiu a medida liminar. A partir de então, quem o chamasse de “Capirinha” pagaria a salgada multa de R$ 1.000,00 estabelecida pela decisão judicial. O jovem saiu do juizado especial bastante feliz e a notícia se espalhou. Agora ele estava com moral, pois ninguém mais o chamaria de “Caipirinha”.

Mas o mundo está cheio de espertos.

A notícia se espalhou muito rápido. O “Sindicato dos fãs do apelido de Capirinha”, no entanto, estavam decididos a não deixar morrer o mais simpático de todos os apelidos já existentes. “Capirinha não morrerá, encontraremos uma solução” garantiu o presidente do Sindicato, por sinal um dos melhores amigos de “Capirinha”. E a solução, enfim, foi encontrada um dia após a notícia se espalhar.

Com a liminar em mãos, “Caipirinha” resolveu passar na mesma rua onde se encontravam todos os amigos que o chamavam diariamente do odioso apelido. “Quero ver quem vai me chamar agora daquele apelido” disse ele a si mesmo. “Quem chamar, se tora” repetiu.

E lá vem “Caipirinha” na rua. Passa em frente ao grupo de 4 amigos, cumprimenta-os com um sorriso meio que triunfal de quem havia ganho uma batalha e foi saindo. Quando deu o primeiro passo se distanciando do grupo, “Caipirinha” escutou:

- ÁGUA – Gritou um
- AÇÚCAR – Gritou outro
- LIMÃO – Gritou o terceiro
- AGUARDENTE – Disse o último

E, nessa ordem, os jovens não paravam de falar. AGUA, AÇUCAR, LIMÃO e AGUARDENTE. AGUA, AÇUCAR, LIMÃO e AGUARDENTE. AGUA, AÇUCAR, LIMÃO e AGUARDENTE Foi aí que o jovem viu que, realmente, a coisa era muito mais difícil do que imaginava e, desolado, falou baixinho:

- Misture isso, pra vocês verem o que é bom, fila da puta, Misture pra vocês verem!!!!

Apelido é coisa séria, meus amigos.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Falácias urbanas e o jovem do pendura

De tanto serem ditas, algumas mentiras acabam se tornando folclóricas. Do tipo que o “homem médio” (ouvia muito essa expressão nas aulas da universidade. Significa o padrão de comportamento humano, sem mais nem menos. Exatamente a pessoa do senso comum) não acreditaria, ainda que fosse a mais pura verdade. Tais expressões, aliás, por terem tanto descrédito popular acabam soando com receio aos ouvidos de qualquer um, nada obstante a sua procedência (seja da boca do Papa ou até mesmo do padre dos balões). Dita uma destas frases, luz amarela acesa.
Já deixou seu carro em uma oficina? Não se preocupe, “Terça Feira, sem falta, seu carro vai estar pronto” garantirá o dono da oficina, que, na verdade, só entregará duas terças feiras após o prometido. Se você contar um segredo a alguém, com certeza ouvirá: “Não vou contar pra ninguém”. Pode acreditar que um out door será mais discreto do que essa pessoa. “Nunca broxei antes” dirá o contumaz broxa. “Beleza e dinheiro não importa, o importante é ser feliz” afirma o horroroso que joga na loteria toda semana para dar uma ajeitada no visual. E várias e várias mentiras que fazem do dia a dia um doce desafio de se descobrir o que é real do que é ilusório.
Uma delas é clássica e é o motivo deste post: “Pague aí que depois a gente se acerta”. Essa é pra matar. Tenho um amigo que é especialista. Creio este rapaz foi o percursos desta falácia urbana. Contarei um caso dele.

Festa de Santana do ano de 2004.

A Festa de Santana é comemorada ao mês de Julho para celebrar Santana, padroeira da município de Caicó, uma das mais simpáticas cidades do Interior Potiguar. Creio eu que é a que tem mais moto-taxis por metro quadrado do Brasil. É, também, o maior encontro das famílias seridoenses. Uma festa com cultura, religiosidade e muita animação. E o jovem estava lá.
Às sextas feiras da Festa de Santana duas festas são referências. O “Baile dos coroas” que congrega a Sociedade Seridoense e agregados. Uma festa de gala a começar pelo traje: passeio completo. A outra festa – que interessava ao amigo – é a “Festa da Juventude”, que normalmente acontece no Clube Assec, com grandes bandas de Forró. No ano deste fato, 2004, a atração era a banda Calcinha Preta, com seus cantores de cabelos e trajes à la Axl Rose.
O amigo, ainda de ressaca da feirinha da quinta feira (outra grande festa dentro da festa de Santana), passou o dia tomando cerveja no Bar do Rosemiro, com outros amigos. A festa prometia e a cidade fervilhava de gente vindo de todas as direções.
Quando se aproximava do horário da festa, o espertinho foi em casa se arrumar e esperar outro amigo que ia com ele passar na casa dele para pegá-lo a fim de curtirem a festança. Ele, famoso pelo “Pague aí que depois a gente se acerta”, propositalmente esqueceu a carteira em casa, para, amarrado que ele só, dar o golpe em frente ao Clube.
Chegaram na festa. Muita mulher bonita, forrozão comendo lá fora. Faltava pagar o ingresso para poderem entrar no clube. Chegava a hora do golpe. Ambos – meu amigo e o amigo dele – na fila para comprar o ingresso. Na boca do caixa, prontos para comprar, a “surpresa”: Esqueceu a carteira em casa. Travam o seguinte diálogo:

- Puta merda, esqueci minha carteira em casa – disse meu amigo com o cinismo que lhe é peculiar.
- Eita porra, e agora?? – Disse o amigo dele, assustado, querendo ajudar, mas já ciente de quem era a peçinha..
- Rapaz – continuou meu amigo – me empresta aí uma grana que depois a gente se acerta.
- Sem problema, cara – disse o amigo dele, tirando apenas um real do bolso e entregando ao jovem.
- Porra, velho, 1 real não dá pra nada não, cara!!
­- Ah, amiguinho – disse o amigo dele – esse 1 real é pra você pegar o moto taxi, ir em casa, pegar sua carteira e voltar pra festa, viu??

Parece que meu amigo encontrou alguém mais esperto do que ele..

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Sobre a Festa de Santana:
Começa no fim de julho, em Caicó. Uma festa que eu conheço bem, super animada e com o carisma do povo caicoense. Recomendo a todos.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

As pessoas o complicam, mas, no geral, o mundo é bão. Sebastião.

Ou não?

Quanto ão..

Sei não..

quarta-feira, 11 de junho de 2008

A comunicação entre as pessoas às vezes me chama a atenção. Por que tudo é exatamente como é? Por que não é de outra forma? Tem tudo que ser do jeito que é? Estou disposto a alterar o rumo das coisas. Acompanhem comigo:


Situação número 1: Telefone toca. Atende-se:

- Alô?!

· Por que raios “Alô?!” ? Quem foi o cretino, nesta vida, que ao ver um telefone tocando pela primeira vez, atendeu-o e, de forma tão cretina quanto ele, disse para todos ouvirem: “Alô” ? A-LÔ. Que coisa horrível! Se bem que tem gente que atende com “oi”, “diga”, “fala” e outras formas, mas garanto que 90%, inclusive o (a) boboca que está lendo isso aqui atenderá a próxima ligação da seguinte forma: “Alô?”. Pior que eu não sei outra forma melhor de se atender. Mas garanto que o convencionalismo do “Alô” não me pegará. “Batatinhas com mostarda”. Pronto. Vai ser assim agora. Podem me ligar. Atenderei da seguinte maneira: “Batatinhas com mostarda” e, quando eu disser isso, pode falar o assunto. Danado de “alô”..


Situação número 2: Alguém liga para uma pessoa e pergunta da seguinte maneira:

- Alô? (Esse Alô é foda), Quem tá falando?

Essa galera só pode estar tirando onda. Poxa, quem está falando é você, cara! Quem está do outro lado, por enquanto, está apenas ouvindo. Né não?


Situação número 3: Seu celular tem uma chamada não atendida. Você retorna a ligação.

- Alô (ai, ai...), você ligou pra mim?

Pessoal, prometam pra mim. Se vocês já fizeram isso, por favor não perguntem mais. A pessoa ligou, pode acreditar. Pode ser que tenha ligado por engano, mas ligou. Celulares não programam números fantasmas. Celulares não ligam sozinhos para outros celulares. Se um número apareceu no seu aparelho, é por que alguém deste número ligou.


Situação número 4: Diálogo comum. Marcos liga para o Paulo.

- Alô (kkkkk) – atende o Paulo.
- Gostaria de Falar com o Paulo – pede o Marcos.
- É ele quem está falando – Responde o Paulo. ­

Pára. Vejam bem. É ELE quem está falando. ELE. Na conversa, além de Paulo e Marcos, agora tem ELE. Incrivelmente dois números de telefones estão conectados, mas três pessoas estão falando: Paulo, Marcos e ELE. Quem é ELE? Deveria ser o Paulo, que, no caso, seria “EU”, mas, para atrapalhar tudo, disse que era “ELE”. E agora nem eu mais sei se Quem é quem nessa história. Nem quem é ELE.
Vamo facilitar, né, galera?

Soa como uma melodia...

it's a trick of my mind
two faces bathing in the screenlight
she's so soft and warm in my arms
i tune it into the scene
my hands are resting on her shoulders
till when we're dancing away for a while
oh, we're moving, we're falling, we step into the fire
by the hour of the wolf in a midnight dream
there's no reason to hurry, just start that brand new story
set it alight, we're head over heels in love
head over heels
the ringing of your laughter it sounds like a melody
to once forbidden places we'll go for a while (Refrão)
it's the definite show
our shadows resting in the moonlight
it's so clear and bright in your eyes
it's the touch of your sighs
my lips are resting on your shoulder
when we're moving so soft and slow
we need the extasy, the jealousy, the comedy of love
like the cary grants and kellys once before
give me more tragedy, more harmony and fantasy, my *dear* (not love)
and set it alight, just starting that satellite
set it alight
the ringing of your laughter it sounds like a melody
to once forbidden places we'll go for a while (Refrão)
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RETRÔ
"Sounds Like a Melody" é, para mim, a melhor música da Banda Alphaville, extinto grupo alemão que fez sucesso na década de 80. Talvez conheçam algumas famosas músicas deles como "Forever young" (que os consagrou) ou "Big in Japan". Mas foi através dessa música postada hoje que comecei a gostar de Alphaville.
A dedicatória desta música é para eu mesmo, um nostálgico retrô dos tempos que não vivencei.


segunda-feira, 9 de junho de 2008

A notícia que vou colocar a seguir é verídica, extraída do site do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia. Leiam com atenção:

ESTUDANTE QUE "ZEROU" EM MICARETA NÃO SERÁ INDENIZADO
Revoltado por não ter conseguido beijar nenhum integrante de uma festa popular promovida pela Prefeitura de Arraial D'Ajuda ( 730 km de Salvador - Bahia) no mês de fevereiro de 2007, o estudante universitário T. G. Q., cuja identificação é mantida em sigilo, ajuizou uma ação judicial bastante inusitada em face daquela Municipalidade.
A referida demanda cuidava-se de um pedido de indenização por danos morais motivado pelo descontentamento do jovem, cujas razões foram colocadas da seguinte forma na exordial: "após quase dez horas de curtição e bebedeira, não havia conquistado a atenção de sequer uma das muitas jovens que corriam atrás de um trio elétrico, visivelmente transtornadas". Ainda segundo o autor, que diagnosticou na falta de organização da prefeitura a causa de sua queixa, todos os seus amigos saíram da festa com histórias para contar.
Em sua contestação, a prefeitura de Arraial D'ajuda ponderou tratar-se de "demanda inédita, sem qualquer presunção legal possível", porque não caberia a ela qualquer responsabilidade no sentido de "aliciar membros da festividade para a prática de atos lascivos, tanto mais por se tratar de comemoração de caráter familiar, na qual, se houve casos de envolvimento sexual entre os integrantes, estes ocorreram nas penumbras das ladeiras e nas encostas de casarões abandonados, quando não dentro dos mesmos, mas sempre às escondidas" Entretanto, apesar da aparente inconsistência da demanda judicial por seus próprios méritos, a ação ainda ganhou força antes de virar objeto de chacota dos moradores da cidade, em virtude do teor da réplica apresentada pelo autor, que contou com um parecer desenvolvido pelo doutrinador local Juvêncio de Farias, asseverando que "sendo objetiva a responsabilidade do Estado, mesmo que este não pudesse interferir na lascívia dos que festejavam, o estudante jamais poderia ter saído tão amuado de um evento público".
Ao autor da demanda, no entanto, como resultado de uma "aventura jurídica" que já entrou para o folclore daquela municipalidade, não restaram apenas consequências nocivas. Afinal, em que pese a sentença que deu cabo ao processo ter julgado a demanda totalmente improcedente, o estudante se saiu vitorioso após ter arranjado como namorada uma funcionária do setor de aconselhamento psicológico do município (após uma longa troca de e-mails) que de freqüentou por indicação do próprio magistrado responsável pelo encaminhamento da lide. Segundo a própria Municipalidade, tal acontecimento afetivo ocorreu sem nenhuma participação do Estado.
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Do Blog - Preciso descobrir o nome deste Juiz! Acabou com o sonho de um amigo meu ficar rico às custas dos organizadores do Carnatal! Juiz @*!%&%

domingo, 8 de junho de 2008

Todo carnaval tem seu fim..

Nos tempos áureos do Carnaval da Redinha, o Bloco “Aid´s Nós” era a referência. Veranistas, nativos e visitantes brincavam naquele que era um dos melhores blocos com trio elétrico do carnaval potiguar. Eram 4 dias de festa, com direito a abadá personalizado e uma senha para um show no Portal das Dunas, famosa casa de show redinhense, onde encerrava-se o percurso do bloco. Somente o abadá não dava direito à entrada, era preciso também estar com a senha. E foi neste detalhe que a vida do jovem se complicou neste dia.
Ao fim do percurso do bloco, a festa continuaria boa no Portal das Dunas e o ébrio rapaz sabia disso, tanto é que assim que chegou o bloco no portal, apressou-se em querer entrar para continuar a festa lá dentro. Eis que, ao chegar na portaria, lembrou-se: Esquecera a senha da festa em casa. Um contratempo, diga-se, facilmente solucionável comprando-se a algum cambista oportunista. Mas não havia mais dinheiro com o rapaz. Foram todos os trocados, durante o percurso, para os cofres dos vendedores de cerveja. Também não tinha amigos. Estavam todos já dentro do portal das dunas. Os 4 Kilômetros que separavam sua casa do portal das dunas também descartaram a sua última saída lícita para poder entrar na festa. Foi aí que o jovem resolveu agir na ilegalidade. E se deu mal.

1ª Tentativa

O muro do Portal das Dunas, convenhamos, não é muito alto. Algo em torno de três metros. Foi a saída encontrada pelo amigo, que tomou coragem e o pulou, sem maiores delongas. Não passou mais que 30 segundos dentro do portal. Assim que fincou os pés no chão do portal, 8 seguranças o agarram e retiraram do local. Mas ele não desistiria fácil.

2ª Tentativa

O guerreiro folião escolheu outro local do portal das dunas para pular o muro. Um local mais isolado, que ele poderia pular sem ser percebido. E assim foi feito. Parte de trás do palco. Pulou. Para sua infeliz surpresa, os mesmos 8 seguranças que o interceptaram daquela vez estavam lá, assim que ele caiu no chão. Resultado: mais uma expulsão da festa.

3ª Tentativa

Resolvido não ir dormir sem curtir a festa do portal das Dunas, nosso herói escolhe novo local para pular o muro, com a certeza de que, dessa vez, daria certo e ele conseguiria entrar. Dessa vez nada poderia impedir. Estava decidido, inclusive, a tentar convencer os seguranças, caso aparecessem. E assim foi feito. Novo local. Novo salto. E quem estava lá? Os mesmos 8 brutamontes, dessa vez mais furiosos por terem que expulsar o rapaz pela terceira vez seguida. “Meu irmão, boy, você de novo??? Puta merda!!” argumentou o chefe deles. “Meu amigo” – revoltou-se o saltador – “Eu não tenho nada a ver com isso não!!! Eu estava quieto na minha, mijando no muro, passou 4 pinta e me jogaram!! Eu não tenho nada a ver com isso não!” bradou em tom de revolta, mas na cara de pau. Não preciso nem dizer que ele foi expulso mais uma vez.




4ª Tentativa

Eu disse, meus amigos, que ele não desistiria facilmente. Assim que foi expulso, pela terceira vez seguida, o jovem teve a idéia brilhante: “Se esses 8 caras estão me seguindo a noite toda e eles estão neste exato ponto agora que me expulsaram, vou correr para o ponto exatamente oposto em que eles estiverem, pularei rapidamente e me misturarei à multidão.” Dito e feito. Tão logo foi expulso, o jovem correu como um louco para a parte oposta de onde estavam os seguranças, pulou o muro e caiu no portal. Assim que deu dois passos, lá estavam: Delmiro, Damião, Clístenes, Fred, Saraiva, Beto, Rodolfo e Daniel. Quem são? Os 8 seguranças que já o haviam expulsado 3 vezes.
Ao ver a cara de raiva dos mesmos correndo em sua direção, prontos para expulsa-lo e não tendo mais nenhum argumento possível, não restou ao jovem outra saída senão juntar as duas mãos em forma de pombinha da paz e dizer baixinho, olhando para os seguranças: “Paz, paz..”

ENFIM, A SENHA

Temendo pela própria vida, o nosso João do Pulo Potiguar desistiu de mais uma vez pular o muro e resolveu encarar os 4 kilômetros a pé, até sua casa de praia na redinha, para pegar a senha e, enfim, curtir a festa no portal das Dunas. Foi correria até chegar em casa, cansado, pegar a senha, tomar um táxi para voltar pra festa. De senha na mão, entrou feliz e contente na festa e a única coisa que escutou foi um “Valeu galera, boa noite e até o carnaval do ano que vem” dito pelo vocalista da Banda.
E assim terminou a inesquecível noite daquele carnaval do nosso amigo.

sábado, 7 de junho de 2008

Começando...

Criei este espaço para fazer duas das coisas que mais gosto: Escrever e falar merda.

Então, aguardem que está só começando.

A título de informação, o nome do Blog é uma homenagem ao grande Bruno Borges.

Aliás, cadê os galetinhos?